Lua Ausente
Escuro abismo da Lua ausente.
Escura cova de sonhos que não amanhecerão,
de corpos que não se darão
e das almas semi extintas
que foram levadas por mares desconhecidos
em orientais êxtases não sabidos.
Esfinges decifradas são virgens violadas.
Despossuídas da quintaessência,
que ao Paraíso as conduziria,
seguem reveladas por súbitas sabedorias
e desfilam estranhas
como verdades indesejadas.
Escura bruma que brame,
qual loba em cio perpétuo,
leve-me pelos desfiladeiros
até que a morte nos alcance.
Até que toda dor
seja apenas um relance.
Produção e divulgação de TANIA BITENCOURT, rien limitée, do Rio de Janeiro, na Primavera de 2013.
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Miércoles, Septiembre 18, 2013 - 17:59
Poesia :
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