SABEDORIA
Sabedoria
A minha cabeça é como um rio,
Que me põe sempre em desafio,
Quando tem a maré cheia,
Precisa de vazar para ficar meia,
Para depois tornar a encher,
Para enriquecer o meu saber.
E assim vai vazando e enchendo,
E eu aproveito vou escrevendo,
Para que nada se perca no tempo,
E seja levado pela força do vento,
Que vai servindo para recordação,
Enchendo o meu passado e o meu coração.
As ideias vão nascendo e saindo,
Umas ficam e outras vão caindo,
Nem todas as posso agarrar,
Nem tinha espaço para as guardar,
E assim, umas vão nascendo,
E outras vão morrendo.
Nem tudo o que nasce chega a vingar,
Não passam de semente nem chegam a brotar
Enquanto umas vão aparecendo e outras morrendo,
E outras vão nascendo e crescendo,
Sob as ordenas da mãe Natureza,
É assim que ela manda é uma certeza.
Assim são as minhas ideias que surgem,
Muitas não chegam à outra margem,
Umas ficam no princípio da ponte,
Porque morrem logo na fonte,
Enquanto outras têm pernas para andar,
E recebem ordens para marchar.
Tavira, 30 de Abril de 2011-Estêvão
Submited by
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 2764 reads
Add comment
other contents of José Custódio Estêvão
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | MÚSICAS | 2 | 4.270 | 04/16/2012 - 21:06 | Portuguese | |
Poesia/General | ARMAS | 1 | 4.361 | 04/16/2012 - 21:02 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | SE NÃO FOSSE GENTE | 3 | 8.417 | 04/16/2012 - 21:01 | Portuguese | |
Poesia/Amor | VOLÚPIAS | 1 | 4.492 | 04/16/2012 - 20:57 | Portuguese | |
Poesia/General | SÓ QUERO O QUE É MEU | 2 | 5.470 | 04/16/2012 - 20:55 | Portuguese | |
Poesia/General | FESTA NA ALDEIA | 2 | 5.528 | 04/16/2012 - 20:50 | Portuguese | |
Poesia/General | VITÓRIA | 1 | 1.847 | 04/16/2012 - 20:48 | Portuguese | |
Poesia/Amor | FLOR AMARELA | 1 | 3.938 | 04/16/2012 - 20:46 | Portuguese | |
Poesia/General | O MEU CORAÇÃO | 1 | 5.166 | 04/16/2012 - 20:43 | Portuguese | |
Poesia/Erótico | INTERNETI | 0 | 4.891 | 03/24/2012 - 12:49 | Portuguese |
Comentarios
POEMA
Mais um poema que escrevi, mas confesso que não gosto muito dele. Por não não gostar não o vou deixar inerte, também tem direito à vida.