DORES DE AMANHÃ

Como perder o que jamais se possuiu?
Rasgar o leito da alma
Abrir em mares diversos
O verbo contido,
A vontade calada
E com os olhos orvalhados
Desfalecer sem ver a estrada,
O verde que a ladeava
Num mundo que não há mais...
Sem carinhos ou toques de mãso,
Sem o som da natureza no coração,
Sem lembranças da ternura perdida,
Com a raiva expressa e cuspida
De lábios inocentes sem visão!...
Se hoje tudo a volta morre,
Sem sequer objetivo nobre
Que mundo deixaremos para o amanhã?

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Miércoles, Julio 22, 2009 - 01:33

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Monickachristi

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Re: DORES DE AMANHÃ

"Se hoje tudo a volta morre,
Sem sequer objetivo nobre
Que mundo deixaremos para o amanhã?"

Isto tem um grande valor para nós a não destrição.
Parabens linda poesia

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Re: DORES DE AMANHÃ

Obrigada por compartilhar deste sentimento e pela apreciação de meu trabalho.Volte sempre!
Beijo no coração,
Mônicka Christi.
:-)

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Re: DORES DE AMANHÃ

Monickachristi!

Lindo, gostei do Poema, da poluição deixada não!

OH! poluição!

Marne

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Re: DORES DE AMANHÃ

Marne,
Muito obrigada pela atenção e comentário ao meu trabalho.Volte sempre!
Beijo no coração,
Mônicka Christi.
:-)

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