DEIXEM VOAR AS POMBAS
Deixem voar as pombas
As pombas que voam no azul do céu,
Levam a esperança e a liberdade que Deus lhes deu,
Trazem a paz à minha alma e fazem bater o meu coração,
Elas têm asas, voam e eu apenas piso o meu chão,
Mas gostava muito de voar como as pombas sabem,
Mas só o faço com os sonhos que elas me trazem.
Vivam as pombas e a liberdade de poder voar,
E viva eu por ter a liberdade de por aqui andar,
Pisando este chão que não me deixa ir ao fundo,
Pois eu sou um vivente que foi colocado neste mundo,
Por amor ou não eu não sei mas gostaria de saber,
Se quando cheguei aqui eu fui amado ao nascer.
Quando vejo as pombas a voar, se forem de branca cor,
Lembro-me da paz e que o mundo precisa de amor,
Não renego as pombas que de outra cor eu vejo,
Elas também lembram a paz e a liberdade e o meu desejo,
De poder sentir o vento forte ou frio e o revolto mar,
Com os meus olhos que vêem e gostam de amar.
Gosto de ver as pombas voar com o meu sentimento,
Enfrentando o frio, o calor e a força do vento,
Batem as asas e sabem sempre para onde vão,
E lá do céu elas vêem sempre o que há no chão,
Não usam da maldade e são livres sempre de voar,
Quer seja nesta terra que eu piso e até o mar.
Deixem as pombas voar, elas embelezam o céu,
São tão singelas que entram no coração que é meu,
Dão-me a esperança e poder de também sonhar,
Que um dia, tal como elas hei-de poder voar,
Com as minhas asas que tenho meu pensamento,
E como elas sentir a liberdade de enfrentar o vento.
Como é bom sonhar, sabe bem esta ilusão,
Deixar a realidade por instante e sentir o meu coração,
Para ver as pombas voar em liberdade no céu,
Que é azul e à noite torna-se escuro como breu,
E assim, posso ver as estrelas sempre a cintilar,
Com as minhas asas de sonho lá eu posso chegar.
Como as pombas também gostaria de ser orientado,
Para sonhar e poder como eu fui concebido e nado,
Não sei nada sobre esse momento, ninguém me contou,
Só sei que nasci e até aqui a minha alma já voou,
Mas gostaria de me sentir orientado como elas,
Que não sendo como eu mas são tão simples e tão belas.
Fortaleza, 5 de Novembro de 2011-Estêvão
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