Livres
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Porque a Lua vaga sem amarras
é preciso que todo lirismo
seja libertado.
Que seja abolida
a censura da métrica
e seja decretado
o império do sentir.
Que tenhamos o peito aberto
para que os poemas se abriguem
e que as mãos sejam dadas
porque é do carinho
que nascem as canções.
Deixemos partir a prostituta simetria
e cultivemos o canteiro das essências,
pois a poesia é o mundo sem rima,
que a vida traduz e nos ensina.
Produção e divulgação de Pat Tavares, lettre, l´art et la culture, assessora de Imprensa e de Relações com o Público, Rio de Janeiro, inverno de 2014.
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Sábado, Julio 26, 2014 - 00:05
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