Saguão
O homem no saguão
veste a alma de cinza
e carrega no cenho franzido
o vazio do sonho perdido.
veste a alma de cinza
e carrega no cenho franzido
o vazio do sonho perdido.
Fechado em si,
caminha em seu labirinto
de monstros conhecidos
e de sustos esquecidos.
Pouco fala e nada escuta.
Da esteira, retira a pouca bagagem
e parte, sem notar a paisagem.
Amanhã, voltará para a linha de montagem.
Produção e divulgação de Pri Guilhen, lettre, l´art et la culture, assessora de Imprensa e de Relações com o Público. Rio de Janeiro, inverno de 2014.
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Martes, Agosto 5, 2014 - 15:35
Poesia :
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