Poema do amor exagerado

Que seja o poema do amor exagerado.
Que não haja pudores e que nada iniba
esses versos de lirismo derramado.
Que fale de sereias, de jasmins,
de flores, de querubins
e dos luares que brilham nos jardins.
Que conte de sonhos, de desejos
e dos corpos que se mostram sem pejos,
pois eis que só recobrem a pureza das almas
que navegam a enseada de águas calmas.
Que diga dos carinhos
e do acolhimento de abraços e de ninhos.
Que afronte os racionais e os falsos intelectuais.
E que escandalize os bedéis da vida
e os censores dos amores,
ao contar das delicias na cama
e da nobreza de suas damas,
consumidas por loucas chamas.
Que não esqueça das idas, das voltas
e da saudade que se sente do amor partido.
E que, ao fim, proclame a glória
de sermos parte dessa história.

Para a moça bonita.

Produção e divulgação de Pri Guilhen, lettré, l´art et la culture, assessora de Imprensa e de Comunicação Social. Rio de Janeiro, inverno de 214.

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Jueves, Septiembre 18, 2014 - 01:20

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fabiovillela

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