Noite em claro.
Amanheço, me lavo,
lembro tudo que esqueço,
a cada noite em claro,
é puro cansaço,
matutina sobrevivência
onde me gasto
me arrasto...
e sobrevivo de ciência,
( Jó dai-me paciência!!!
mais um dia,
um simples dia,
de humana
convivência...)
Mas lavo,
com fria e fina água,
minha mágoa,
e já passo,
para outro movimento,
outro sentimento dentro de mim,
minha noite sem fim,
insiste em não terminar,
( e muito se passa o "sol-raiar")
Triste noite da alma,
esperando o sol da calma raiar.
É alma, palma, calma e aplauso,
(preciso mesmo de um claustro)
um rastro, uma estrela,
para olha-la e vê-la
como espelho,
onde vejo que a explosão já houve,
mas que a luz me chega primeiro...
A luz que me sobra da explosão, é vermelha sangue como meu coração, mas é luz!! Vinda da cruz dos amores que vem e vão, e dos sentimentos, que retornam em confusão, trafegando em ilícito retorno, na contra-mão!!!!
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Comentarios
Re: Noite em claro.
Gostei muito "Noite em Claro", é uma tradução perfeita, do que o dia a dia faz com nossa alma.
Lindo parabens.
Re: Noite em claro.
Lindo poema
Que a noite se ilumine e a cruz dos amores não seja mais que a abordagem à ressureição do coração
Gostei mto
Bjos
Re: Noite em claro.
"Triste noite da alma,
esperando o sol da calma raiar."
Cada dia sabe tocar mais fundo a alma do leitor... amei...
Re: Noite em claro.
"matutina sobrevivência
onde me gasto
me arrasto...
e sobrevivo de ciência,"
Mas ainda resta força para escrever com intensidade.
Ou é assim que se alimenta a força?
Bom poema
Re: Noite em claro.
nos teus poemas está sempre presente o ritmo que deleita a alma do leitor e transmitem um grande sentido de esperança mesmo quando se vive na Cruz do Amor.
Lindo poema.
Re: Noite em claro.
Analyra!
Penso que queres ficar só no teu claustro, penso até que estou te incomodando e sendo assim, te respeito, não sendo assim me de uma sinal!
Lindo teu poema, não sei porque, me deixou triste...
Tchau, tchau,
PAZ PROFUNDA