SONETO À CRISE

Soneto à Crise

 

 (parafraseando Camões)

 

 

O dinheiro é tão pouco e se pode ver,

É uma falta constante que se sente,

É um descontentamento presente,

Já ninguém sabe o que fazer.

 

 

 

 

É um querer mais e mais e não ter,

Ela faz gemer tanta gente,

Como ninguém fica contente,

Está a ficar difícil de viver.

 

 

 

 

É querer está preso por vontade,

É servir uma constante dor,

É um gritar por tanta necessidade,

 

 

 

 

Estar cansado de sofrer não por amor,

Nos corações lusitanos, de calamidade,

Não é contraditório, é falta de valor.

 

 

 

 

Tavira, 18 de Maio de 2012-Estêvão

 

 

 

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Miércoles, Agosto 5, 2015 - 09:52

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José Custódio Estêvão

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