PELO RUMO DO TEMPO


Num caminho, sem parada,
sou, do tempo, seguidor,
onde "o ser, no tudo e nada",
é relativizador,

vai o tempo, sem descanso,
não formal, no fim, no início,
e nos vem, em parte, manso,
mas nem sempre é propício,

numas vezes, há bom tempo,
noutras, vento a soprar,
minha máquina do tempo,
não tem como, ele, curvar,

estou no meio do tempo,
e não posso des-pensar,
qu'ele vai, no contratempo,
ao destempo, me levar.

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Domingo, Octubre 22, 2017 - 17:28

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RobertoEstevesdaFonseca

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Não é àtoa que sou seu fã.

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