Autographya

Autographya

Actografia

Creio no universo como um homem vulgar,
Não tenho filosofia que me defina,
Nem lugar em que gostasse de falecer,
Não consinto a vida, assimilo-a como a morfina,

Recolho-a nos campos e onde me deixam colher.
Acervo, incorporo tal-qual cobra, a peçonha,
Hasteio-a na haste mais fina que houver,
Enquanto flor do estio, fonte do sol, neblina,

Embora possua um instinto próprio de mulher
É o corpo e não a frágil alma destas que me fascina,
Autista no que exijo e existo sem o que conheço eu entender,
Como se tudo fosse uma farsa da negação minha,

Disposta a tudo e ao que deus quiser, se isso doer,
O sol-pôr é um analgésico, uma agonia Celestina,
Com ele me uno a disciplina de desaprender,
E as inocentes crenças do virar das’quina,

Verdades transitórias e de aluguer…
Porque, como disse, não faço uso da inteligência divina,
(limito-me à opinião por estabelecer)
Tenho a demência, como estranha e inexplicativa vizinha,

Profundamente hipócrita na sua naturalidade e ilusão de freelancer.
Estou cansado de ser forçado a querer,
Mas não creio no universo que me dizem existir,
Já que a máquina de mentir, fui eu que a montei.

Creio no universo como um homem vulgar,
Não tenho filosofia que me defina,
Nem lugar em que gostasse de falecer,
Serei realmente d’esta gente …

Joel Matos (02/2011)
http://namastibetpoems.blogspot.com

Submited by

Jueves, Febrero 8, 2018 - 09:45

Ministério da Poesia :

Su voto: Nada Promedio: 5 (1 vote)

Joel

Imagen de Joel
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 5 días 12 horas
Integró: 12/20/2009
Posts:
Points: 42103

Comentarios

Imagen de Joel

Autographya

Autographya

Imagen de Joel

Autographya

Autographya

Imagen de Joel

Autographya

Autographya

Imagen de Joel

Autographya

Autographya

Imagen de Joel

Autographya

Autographya

Imagen de Joel

Autographya

Autographya

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Joel

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/General Manhã Manhosa 2 3.492 01/11/2011 - 10:25 Portuguese
Poesia/Erótico Seda Negra 1 2.301 01/10/2011 - 23:19 Portuguese
Poesia/Meditación Om... 1 5.122 01/10/2011 - 23:11 Portuguese
Poesia/General VOLTEI 2 5.456 01/10/2011 - 23:09 Portuguese
Prosas/Mistério O Chico Das Saias 0 4.366 01/09/2011 - 20:26 Portuguese
Prosas/Lembranças Nunca Mais 0 3.721 01/09/2011 - 20:22 Portuguese
Prosas/Lembranças Versus de Montanya Mayor 0 6.753 01/09/2011 - 20:20 Portuguese
Prosas/Contos Free Tibet 0 3.283 01/09/2011 - 20:14 Portuguese
Poesia/General Serões Ideais 0 3.598 01/09/2011 - 20:11 Portuguese
Poesia/General Poemas sem ligação (aparente) 0 3.482 01/09/2011 - 20:09 Portuguese
Poesia/General Im@gine 0 3.424 01/09/2011 - 20:05 Portuguese
Poesia/General Balada Para um Turco 0 1.536 01/09/2011 - 20:04 Portuguese
Poesia/General Impressões 0 1.938 01/09/2011 - 20:02 Portuguese
Poesia/General Talvez Luz 0 3.082 01/09/2011 - 20:01 Portuguese
Poesia/General Enredo 0 2.550 01/09/2011 - 19:59 Portuguese
Poesia/General Estaminal Trago 0 2.237 01/09/2011 - 19:58 Portuguese
Poesia/General Half 0 3.530 01/09/2011 - 19:57 Portuguese
Poesia/General Bonifácio & the Rose 0 1.724 01/09/2011 - 19:55 Portuguese
Poesia/General Lost Priscilla 0 2.247 01/09/2011 - 19:53 Portuguese
Poesia/General Inspiração 0 3.774 01/07/2011 - 17:38 Portuguese
Poesia/General Maré Mingua 0 2.765 01/07/2011 - 17:36 Portuguese
Poesia/General O da Chave 0 3.748 01/07/2011 - 17:02 Portuguese
Poesia/General Teima...Teima 0 2.649 01/07/2011 - 17:00 Portuguese
Poesia/General Juntei sobras 0 4.291 01/07/2011 - 16:59 Portuguese
Prosas/Lembranças Feitiço da Terra 0 4.384 01/07/2011 - 16:56 Portuguese