Canto
Canto que pode ter a poesia vida,
Posso estar enganado, ser assim
Isto que se converteu o barro
Que molde era eu, pois creio servir
Poesia em vida tão pouco, veremos
Se morto eu vivo como fosse
Possível encantar, um cadáver
Que neste ponto esteve a vida toda
Sem ter existido nem por momento
No fundo do osso tímpano mouco
Desse mundo todo, como poeta o tal
Ao vivo de barro na praça X, ao canto
Eu canto o que pode ter encanto, vida
E o peso de existir tanto, tampouco
Quanto.
Joel Matos (06/2016)
http://joel-matos.blogspot.com
Submited by
Miércoles, Febrero 14, 2018 - 10:33
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1559 reads
Add comment
Inicie sesión para enviar comentarios
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Aforismo | Inquilino | 0 | 5.603 | 11/19/2010 - 19:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Pietra | 0 | 4.994 | 11/19/2010 - 19:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | não cesso | 0 | 5.207 | 11/19/2010 - 19:13 | Portuguese |
Comentarios
o peso de existir tanto, tampouco
o peso de existir tanto, tampouco