Não sei se sei, se não….
Tenho sofrido,
Quer solidão e leveza
Quer de vazios,
Dizer o que sei,
Eu não sinto,
Nem vontade
E contar cura
Não.Tenho sofrido
Independente
Da razão e do
Sítio que liga,
O estômago à mão
que escreve,
Dependendo
Do coração um terço
Que solto,
Solto, faz tempo
Não ….
Tenho sofrido
De esquecimentos,
Mas o que sinto
É que não sou eu
Que esqueço
Onde estou,
Mas tantos outros,
Que me não acham,
No incerto caminho
D’onde venho,
Perguntam à névoa,
Que foi do tolo
Que se perdeu
E esta responde:
-Quem por aqui passa
Com coração à solta
Não precisa guia
Cão, nem tem medo…
Venho sofrendo
De infinitos dispersos
Por tudo quanto vejo,
Unidade na alma,
Esta não vejo,
Estilhaços de azul e céu,
Que agarrei para um uso
Que não sei, se sei,
Se não…
Jorge Santos (06/2016)
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Mas o que sinto É que não sou
Mas o que sinto
É que não sou eu
Que esqueço
Onde estou,
Mas tantos outros,
Que me não acham,
Mas o que sinto É que não sou
Mas o que sinto
É que não sou eu
Que esqueço
Onde estou,
Mas tantos outros,
Que me não acham,
Mas o que sinto É que não sou
Mas o que sinto
É que não sou eu
Que esqueço
Onde estou,
Mas tantos outros,
Que me não acham,
Dizer o que sei, Eu não
Dizer o que sei,
Eu não sinto,
Nem vontade
E contar cura
Não.
Dizer o que sei, Eu não
Dizer o que sei,
Eu não sinto,
Nem vontade
E contar cura
Não.
Dizer o que sei, Eu não
Dizer o que sei,
Eu não sinto,
Nem vontade
E contar cura
Não.