Juro

Ó hora do diabo! Deus do caos,
Entropia, desordem e denúncia,
-Deixa que me roa nas entranhas,
A inveja e o meu nariz falhado, débil
Pode ser que a purga me alivie

Das fraudes e da raça doutrem
E o meu corpo depois lavrado de ódio
P’la lama p’la imundice, javardo
Armado p’la cobiça, procrie
Coisas belas que estas não, estas não…

Telas falsas que se leem e consomem ocasionais
Como sandes em janelas frias em renúncias
-Deixa-me fechar nos olhos, o estar bem
E o falso bom agrado de doentias
Falácias crápulas trajadas de besta,

A morrer ao lado desta mesa
Falida do meio dia ás treze…desassossego!
-Deixa-me na soleira do fundo
Na paragem nua da rocha e da lua
– Deixa-me berrar Confúcio, Alláh…

Ralhar às hostes de Barrabás e nas talas
Do carpinteiro mas atrás do destino justo
-Juro, confuso… mas juro – hei-de riscar
Os muros das casas, os tramos e estremas
Que separam essas, destas febris entranhas,

JURO…

Joel Matos (02/2014)
http://namastibetpoems.blogspot.com

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Sábado, Marzo 3, 2018 - 21:42

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