Quando a morte vier

(A minha mãe língua, mora no vento forte e só a sorte a amarra… e a morte… )

Quando a morte vier dos céus,
Roubar os sonhos meus,
Quero estar por perto,
Pra apontar o destino certo,

Aos sonhos que nem sonhei.
Céus que nem sonhos têm,
Sonham sonhos, como quem os tem,
Não importa se seus, ou se eu-lhos-dei,

Pois, quando a morte vier,
Impressa em letra d’Imprensa,
Toda a gente poderá ver,
Os nublados véus, da minha pouca clareza.

Os céus, são banhados de tédio,
E as letras mal fixadas,
Morrem cedo d’silêncio,
Com as estrelas a elas pregadas.

Quando a morte vier dos céus,
Quero ser pregado, (eu sim) p’ los dedos dos pés,
A uma pergunta capaz,
De ser respondida por um vulgar deus,

Desses…mudos quando pregados na cruz..
Quando a morte vier,
Trocarei os sonhos, por doutros
Sem uso, d’algum simples coveiro,

Não me sentirei de certeza vaidoso,
Mas jamais algum deus,
Hasteará nos céus, meus sonhos, pra seu
Único e exclusivo gozo…

Joel Matos (01/2014)
http://namastibetpoems.blogspot.com

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Lunes, Marzo 5, 2018 - 09:24

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