Omini Imperfectus
O enredo sopra como aragem , as velas se apagam ,
De súbito , na garagem , em toda a casa ,
A visão de César , no quadro pintado em Julho parece crescer
E saír da parede do estúdio ,
Rasmalham os papeis , na mesa de trabalho
E voam em rodovalho , num redemoinho absurdo,
O arvoredo , em volta da casa argúria ,de ramos negros
Que , exageradamente , entram pelas janelas , batentes e batem nos vidros,
Como gestos de gentios ,partidos em pedaços e o enredo sopra,
Sopra ,como aragem quente.
Jorge Santos
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Martes, Marzo 6, 2018 - 13:13
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