O sorriso que me deste
Naquela manhã fria de inverno
Seus olhos procuraram o infinito
Na busca de um alento para a alma fria
E de um sol para o dia ficar mais bonito.
Na ilusão da eternidade
Caminhava eu sem direção
Com a alma triste de sofrimento
E sem alento no coração.
Na encruzilhada do longo caminho
Meus olhos encontraram os seus
E o sorriso que me deste
Tirou toda a angústia dos meus.
Não que fosse um sorriso novo
Mas foi um sorriso diferente
Espontâneo e sedutor
Transformou a minha mente.
A ilusão já não existe
Na alma alegre deste jovem poeta
Pois seu sorriso a transformou
Em uma eterna seresta.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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Sábado, Noviembre 2, 2019 - 02:34
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