Três coisas

Três coisas
Guarda-chuvas, mentes e livros,
Só servem se eu os abrir,
Ensinam-me, protegem e posso sorrir
Todos eles abrem-me os sentidos.

Livros fechados nada me ensinam,
Esperam sempre pela ressurreição,
Abertos e lidos abrem o meu coração,
E a mente também me adestram.

Quando chove para não me molhar,
Um guarda-chuva à mão posso abrir,
E assim da chuva me posso cobrir,
E no meu caminho eu posso continuar.

A minha mente se não for usada,
Eu nada penso, não me abro ao mundo,
Sem usar a minha mente estou no fundo,
Nem abro a boca para as minhas palavras.

Guarda-chuva e livros são para meu bem,
O primeiro aberto protege-me da chuva,
Os livros que abro e leio, muita coisa muda,
E o meu conhecimento cresce também.

As coisas que são para abrir e são fechadas,
Tudo fica oculto, não vale a pena ter,
Com elas nada eu posso aprender,
Devo usá-las abertas têm de ser usadas.

Da quentura do sol o guarda-chuva me protege,
Tanto serve para a chuva como para o calor,
Debaixo do guarda-chuva dou beijo de amor,
Se for o primeiro nunca mais esquece.

Um livro aberto e lido nunca vai morrer,
É uma vida que pode viver com a minha,
Lendo, tantas coisas ele me ensina,
E assim tantas coisas eu posso aprender.

A minha mente tem de estar sempre aberta,
Para que a luz da sabedoria nunca acabe,
Assim a mente para a minha vida se abre,
E com o uso dela estou sempre alerta.

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Miércoles, Diciembre 4, 2019 - 11:24

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José Custódio Estêvão

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minha mente tende estar sempre aberta,

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