A morte no meu cigarro
A minha mota... o meu diário, a morte no meu cigarro.
De tarde onde deito a cabeça nos livros vou segredar uma canção romântica.
Não sei se as palavras dos livros são justas.
A minha mota, o meu diário, o meu grande amor no cume da montanha.
Não sei deitar as cartas, não conheço a musica, contaram que fala do futuro, que é algo sobre a chuva e isso no fundo nada tem a ver com a miséria.
Tenho a rua no corpo, não consigo imaginar o jogo
ter o diluvio nos olhos.
A morte no meu cigarro.
Lobo
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Domingo, Agosto 30, 2009 - 11:25
Poesia :
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Comentarios
Re: A morte no meu cigarro
Tema complexo, mas que vc descreve de forma sútil como as pessoas se entregam aos vícios e não percebem o que há a sua volta...até que morrem... elas e o vício. Gostei. :-)
Re: A morte no meu cigarro
lobo, ritmaste com graciosidade tais palavras esfumaçantes em imagens que nos embalam como no expelir de fumaça depois dum trago domorado, mas mais do que isso vem a significância e o toque criativo da sensação.
"Tenho a rua no corpo, não consigo imaginar o jogo
ter o diluvio nos olhos."
ótimo!
Alcantra
Re: A morte no meu cigarro
Esfumou-se a vida assim como o cigarro. Mas o futuro é a vida ainda, depois do dilúvio dos teus olhos
Adoro saber-te por aqui
Bjs
Dolores