Ao derramar poeira de luto na cabeça

Por dias e noites seguidas
As idosas não contiveram os gritos
Os anciões lamentavam
As jovens arrancaram os cabelos
Ouvia-se o som das flautas
Homens chorando e mulheres
Sem motivos para sorrir
Ao derramar poeira de luto na cabeça
Garras nos seios
Garras nos olhos
Sangue nas veias
Por dias e noites intermináveis
Prantearam e enterraram seus mortos
E muitos ficam estendidos pelo chão.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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Sábado, Abril 3, 2021 - 13:24

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