Aquele 7 de setembro perdido no tempo
Era um dia de muito calor
O sol brilhava com sua intensidade
Como se iluminasse a liberdade escondida
Nos corações divididos de uma nação.
Bandeiras tremulavam nos órgãos públicos
E o Hino Nacional era cantado pelas crianças
Em escolas infantis.
Admirava-se a letra da independência
E as cores do Brasil
Predominantemente verde e amarelo
Pintava as ruas e praças
E tudo parecia tão libertador.
Não conheço meus irmãos
E não sei quem mora ao meu lado na mesma rua
Na TV e internet
Brigas intermináveis de ideologias
Vitrines de atitudes boçais
Nos discursos ultrapassados de políticos
Que só pensam nos seus currais eleitorais.
Uma alegria sem fim
Vistas nas correrias e gritarias
De pessoas carregando as suas bandeiras
Suas faixas
Seus cartazes
Mesmo que a maioria,
levadas pela euforia,
Sabia que não teria
Nada na despensa no outro dia.
Onde está a tão sonhada liberdade
A independência de uma nação?
Até quando, povo brasileiro,
Serás refém de uma falsa ideologia
E viverás nessa triste utopia?
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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