O tempo antigo do amor
O tempo antigo do amor, a flor presa nos lábios
do meu rmão animal esvaido em prosa e em saliva noturna.
O tempo antigo das causas fortes ou do desalento
consentido dos dias iguais.
Ontem tu estavas segura e firme e foi a dança
que te quebrou o olhar estático na contemplação das aves, o oceano navegado em paisagens doentes e febris para que noutra dimensão alcançasses o espanto.
O tempo antigo do amor, flor presa no labios e os regatos nos olhos, esses olhos claros e potentes a causa para uma justiça iluminada contra a cegueira dos que olham e não sabem do que olham e por isso as coisas cotidianas são gastas e não tem ritual nem dor que lhes dê significado.
O tempo antigo do amor, a flor presa nos labios
do meu irmão animal
Lobo
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Jueves, Septiembre 3, 2009 - 10:45
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Comentarios
Re: O tempo antigo do amor
Maravilhoso o amor com a face mais negra da nossa pessoa e uma pequena critica ás rotinas da sociedade.
Abraços!
Re: O tempo antigo do amor
lobo!
Li,gostei, mas meu intelecto não captou a mensagem total!
O tempo antigo do amor, a flor presa nos labios
do meu irmão animal
Marne
Re: O tempo antigo do amor
LINDO D ++