Pouco sei, pouco faço
Pouco faço,
Pouco sei,
Ando devagar,
Ao meu passo,
Dou o tudo,
Por nada,
O rumo,
Pela jornada,
Sonho o irreal
Suponho-o passível
D’alterações d’humor
Frequentes,
Inesperadas, sentimentos
Não se dão “de graça”
A quem passa,
Expressões não têm relevo,
Não se apalpam nem se aplaudem,
Suposto é sentir iludido,
O real sabendo-o falso,
Singular e diverso, a prumo
O trilho, caminho menos
Fácil, descalço e ferido
Ao passo que sei,
Não atinjo o ardor desejado
Desd’o início de mim
E do dilema do sucesso,
Me basta um ínfimo
Fragmento, uma fracção
De tido, do não tido
É outra história
Pra ser eu totalmente,
Moralmente imprópria
Minha memória
Febril fraca falida.
Joel Matos (Dezembro 2022)
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