O Homem é um animal “púbico”
O Homem é um animal “púbico”,
Quem disser o contrário “é besta”,
Não disfarçando desta vez o voraz instinto,
A crença superior da fera, entre o caçador
Lúdico, o guerreiro e a pudica presa,
O publico é a consciência rasa, não a razão
Da peça, apenas um espelho mais que polido
E apolítico, por isso se diz por’í, ser o Homem
Um animal político, se adapta à bíblia dos mancos,
À opinião dos tolos, dos patetas, nem todos,
Tal como os pelos púbicos e a vulgar vulva,
Outros salivam duma outra divisão da alma,
Pecam sem castigo e por mandato divino,
São obstetras, marcham como assombrações,
Sonham signos, setas direções, mandam
Pra puta que pariu fulano e beltrano,
Pelo ânus e porque não pela vulgar cloaca
Dum pombo, ovelha negra, assumida sarda
Na nádega de um anjo que se assume demónio
Ou o lúcifer das emoções estrangeiras, feias
Tão feias quanto a indiferença em dizer,
Do medo que é falar, confessar em público
Meias verdades que vão de minha sarja,
Ao meu fraco pelo …
Joel Matos (Março 2023)
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O publico é a consciência
O publico é a consciência rasa, não a razão
Da peça