Tecnologia

Na palma da mão, um pequeno oráculo cintila,
O poder da informação, uma lâmina que perfura.
Parecem conectados, mas, separados por uma tela fria,
Será uma tecnologia necessária, enquanto a alma perdura?

No reino do silício, onde a luz elétrica domina,
A humanidade tece sua teia, uma dança sem esperança.
Na era da tecnologia, um feitiço encantador,
O controle se insinua, como uma sombra que dança.

Máquinas pensam, com uma sede insaciável,
Mas onde fica a fronteira do perigo?
Onde está a liberdade de pensar, de questionar?
Será que podemos encontrar um abrigo?

Os algoritmos ditam o que é o saber,
Um controle sútil nos faz sentir seguro,
E não percebemos os grandes tentáculos
Porque caminhamos totalmente no escuro.

No reino da engrenagem, onde o silício murmura,
A humanidade dança sob uma luz incerta e sombria.
Cada passo, uma linha de código binário,
No tecido do destino, pela mão cibernética que guia.

Oh, máquinas que tecem sonhos e desejos,
Me diga quem controla o cursor da evolução.
Em sua matriz, o futuro se desenha em códigos complexos,
E quem guia a nave da humanidade na vastidão da inovação?

Na era da conexão, onde a informação parece fluir livre,
As fronteiras do conhecimento se dissolvem.
O controle se insinua nas entranhas do algoritmo,
Onde a liberdade de pensamento dança e nada resolvem.

Será a tecnologia um mestre sábio ou um tirano disfarçado?
Em seu ventre de circuitos, reside o poder de transformar,
Mas a quem pertence o leme da revolução,
Quando a inteligência artificial dita o novo direcionar?

Na sombra da inteligência artificial,
Seremos senhores ou servos da tecnologia?
O futuro nos espreita, como um livro aberto,
Mas seguramente não sabemos se será de alegria.

Num mundo onde bits e bytes são os novos tijolos e argamassa,
Refletimos sobre a sombra da dependência que nos assusta.
A autonomia escorrega por entre os dedos humanos,
Enquanto abraçamos o progresso, nos perguntamos: quanto custa?

No altar da inovação, sacrificamos a privacidade,
Onde cada clique revela nossa identidade como a luz do sol.
Mas, ó, humanidade, não deixe que os fios do controle,
Te transformem numa marionete, sem alma, sem farol.

A promessa de um amanhã brilhante, entrelaçada com incertezas,
Enquanto a inteligência cresce, diante de nós está o desafio.
Como um código a decifrar, um enigma que intriga
Como equilibrar a evolução, sem nos perder no eterno vazio.

Que o controle não seja um manto pesado,
Que a tecnologia seja aliada, não uma incógnita.
No futuro incerto, onde a inovação se entrelaça,
Que a humanidade encontre sua liberdade insólita.

No éter da virtualidade, uma reflexão emerge,
A humanidade, à beira de uma encruzilhada, precisa saber.
No coração do algoritmo, encontra-se a escolha,
Seremos senhores da máquina ou escravos desse poder?

Que a luz da sabedoria guie nosso caminho,
Na encruzilhada do futuro, que façamos a nossa vontade.
Que a tecnologia seja nossa aliada, não nossa ameaça,
E que a humanidade, em sua jornada, seja a realidade.

Em um mundo conectado, busquemos a consciência,
Entre bits e bytes, não esqueçamos do coração.
O futuro é um poema ainda a ser escrito,
Que cada escolha nossa seja uma nova inspiração.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

Submited by

Martes, Diciembre 26, 2023 - 11:50

Poesia :

Sin votos aún

Odairjsilva

Imagen de Odairjsilva
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 1 día 6 horas
Integró: 04/07/2009
Posts:
Points: 17450

Comentarios

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Imagen de Odairjsilva

Visitem os

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Odairjsilva

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Desilusión A vida segue o seu curso 6 1.457 08/28/2024 - 22:17 Portuguese
Poesia/Amor Porque te amo 6 1.572 08/26/2024 - 14:42 Portuguese
Poesia/Pensamientos Os estranhos 6 1.358 08/25/2024 - 13:20 Portuguese
Poesia/Pensamientos O homem de barro 6 2.012 08/24/2024 - 12:39 Portuguese
Poesia/Intervención Terra de silêncios 6 793 08/23/2024 - 22:22 Portuguese
Poesia/Desilusión A noite é longa 6 689 08/20/2024 - 19:35 Portuguese
Poesia/Pasión No abraço do desejo 6 1.007 08/20/2024 - 03:14 Portuguese
Poesia/Pasión Quando o meu desejo te encontrar 6 1.032 08/19/2024 - 01:08 Portuguese
Poesia/Pasión Intimidade 6 642 08/18/2024 - 13:32 Portuguese
Poesia/Meditación Tudo pode ser o fim 6 866 08/16/2024 - 19:51 Portuguese
Poesia/Desilusión Eu deveria ter segurado em suas mãos 6 972 08/15/2024 - 21:48 Portuguese
Poesia/Meditación Nos espelhos do mundo 6 760 08/14/2024 - 15:45 Portuguese
Poesia/Meditación O tempo 6 981 08/13/2024 - 19:01 Portuguese
Poesia/Meditación A loucura humana na História 6 745 08/10/2024 - 01:38 Portuguese
Poesia/Amor Única memória sagrada 6 508 08/08/2024 - 22:28 Portuguese
Poesia/Desilusión Não falarei de amor 6 491 08/06/2024 - 20:43 Portuguese
Poesia/Pasión Sentimento insano 6 1.168 08/04/2024 - 14:25 Portuguese
Poesia/Pensamientos O pesadelo do artista 6 1.689 08/03/2024 - 13:28 Portuguese
Poesia/Desilusión Só o abismo sem um sorriso seu 6 968 08/02/2024 - 19:31 Portuguese
Poesia/Meditación Anjos e demônios 6 1.485 08/01/2024 - 19:13 Portuguese
Poesia/Intervención Se você anda devagar 6 750 07/31/2024 - 15:53 Portuguese
Poesia/Amor Nem sempre se alcança o amor 6 784 07/30/2024 - 21:54 Portuguese
Poesia/Amor O paradoxo do amor 6 684 07/29/2024 - 20:17 Portuguese
Poesia/Amor No amor a alma se liberta 6 851 07/28/2024 - 19:57 Portuguese
Poesia/Desilusión A dor que a saudade crava 6 995 07/28/2024 - 12:34 Portuguese