Suavemente

Suavemente,
Como brisa que arde,
Tua carícia me percorre
Com a lentidão de quem conhece o abismo.

Nas tuas mãos, malícia
Domínio e desejo,
Um jogo antigo
Onde me perco por vontade.

Prostrado,
Sem defesas,
Me ofereço à febre do teu corpo,
À dança muda que só a pele entende.

Na tua cama, sem sono,
O tempo se dobra,
E cada gemido
É uma promessa dita com os olhos fechados.

Me devoras
Como quem reza em segredo:
Profano e sagrado,
No mesmo beijo.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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Jueves, Junio 5, 2025 - 22:34

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Odairjsilva

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