A minha morte
Não te demores em mim.
O dia fecha a noite com uma chave de prata.
Veludo azul
é a minha pele de seda
quando o teu apetite devora a tarde
e os perfumes se colam
aos lábios rubros de desejo
em galopes alados
de toques de asas no meu peito.
Não te demores em mim.
Que a vida se esvai aos poucos
e o ar que me sustenta
pesa nos ombros.
Não te demores em mim
passa o tempo a doer devagar.
Se partires agora
nem darás conta
quando eu já não ficar.
Apenas um sopro de fim.
E a paz regressa
numa alegria de mim.
Submited by
Miércoles, Octubre 28, 2009 - 04:31
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 681 reads
Add comment
Inicie sesión para enviar comentarios
other contents of AnaMar
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pasión | Efémero | 5 | 550 | 09/17/2009 - 14:01 | Portuguese | |
Poesia/Pasión | Sex, NO Drugs and Rock'Roll | 1 | 966 | 09/16/2009 - 18:08 | Portuguese | |
Poesia/General | IRIS | 3 | 864 | 09/16/2009 - 18:03 | Portuguese | |
Prosas/Otros | O vestido branco | 2 | 1.329 | 09/16/2009 - 00:03 | Portuguese |
Comentarios
Re: A minha morte
AnaMar!
A minha Morte
LINDO POEMA! EMBORA A MORTE, COM TODA CERTEZA VAI CHEGAR, RESPEITO-A, ACEITO-A, MAS NO TEMPO CERTO E QUANDO ELA CHEGAR, AGORA, VOU VIVENDO A VIDA QUERIDA E MuITO ME ALEGRAR!
Ccom carinho e respeito,
MarneDulinski