Ausente
Ajeito os cabelos
e, abaixo deles, as fobias,
algumas manias
e certas agonias.
Abotoo o colarinho
e imagino teu carinho.
Sem o menor pejo
busco teu beijo,
mas só encontro o vazio
e de solidão me sacio.
Caminho enquanto choro algumas mágoas,
enquanto rogo algumas pragas.
Sigo em frente
e de repente (*não mais que de repente)
sinto nauseas pelo excesso de gente,
pela indevida pele quente,
pela sirene estridente,
por quem se acha urgente
e, principalmente, por que estás ausente.
* Da poética de Vinicius de Moraes.
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Domingo, Noviembre 8, 2009 - 13:38
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Comentarios
Re: Ausente
Ausente
Lindo, gostei muito!
Re: Ausente
Lindo poema.
Um abraço,
REF
Re: Ausente
Abotoo o colarinho
e imagino teu carinho.
Sem o menor pejo
busco teu beijo,
mas só encontro o vazio
e de solidão me sacio.
Nos faz imaginar-mos enfrente ao espelho pensando na pessoa amada que dentro de nós deixou sua marca.