Simplismente humano.

Tenho a fúria de todas a Fúrias em mim,
também o riso tolo de qualquer Arlequim.

Tenho a beleza das flores doces do jardim,
também o amargor pungente da erva ruim.

Tenho o calor do fogo intenso, vermelho carmim,
também o gelo alvo de um eterno inverno sem fim.

Tenho o odor do singelo belo e alvo jasmim,
também o fedor ocre do podre esquecido pastim.

Tenho o sacro-santo manto luminar de um serafim,
também o mais rubro manto (não tão santo assim...).

Sou como qualquer ser humano, de qualquer folhetim
rumando todo o ano, sonhando, em destino ao fim.

De quando deparamo-nos com nossos auto-julgamentos e damo-nos conta que somos humanos, simplismente, imponderavelmente, humanos...

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Martes, Noviembre 17, 2009 - 21:07

Poesia :

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analyra

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Comentarios

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Re: Simplismente humano.

Somos os dois lados que se pode conhecer, e, não. Talvez por isso sejamos únicos, tornamos-nos seres imprevisíveis e até auto-destrutivos, não conhecemos nossa força nem fraqueza. Apenas temos consciência que estamos aqui.

Cumprimentos,

Anita

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Re: Simplismente humano.

você tem tudo de uma grande mulher e uma enorme poeta.
beijos

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