Momentos Fingidos
Tiro de dentro de mim
Um amor fingido
Um ramo de alecrim
Um momento sofrido
Um verso sem sentido
Formo um poema
Solto a minha alma
Seja qual for o tema
A poesia me acalma
Invento a dor
Dou asas ao pensamento
Finjo o sofrimento
Muitas vezes vivido
Lembro aquele amor
Queimado, feito em cinzas
Relembro o rancor
Que senti sem sentir
Pois escrever é fingir
É dar brilho e luz
À nossa alma
Escrever me seduz
Mesmo sem inspiração
Transmite-me calma
Faz-me esquecer a dor, a solidão
De perder a minha paixão
Que mesmo ausente
Está sempre presente
No meu coração
Submited by
Lunes, Diciembre 14, 2009 - 23:30
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 568 reads
Add comment
Inicie sesión para enviar comentarios
other contents of ricardopacheco
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/General | TU | 14 | 694 | 11/09/2009 - 22:32 | Portuguese | |
Poesia/General | Que Dia | 2 | 456 | 11/07/2009 - 19:27 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Amigo Doente | 6 | 833 | 11/06/2009 - 08:34 | Portuguese | |
Poesia/General | QUERIDO FILHO | 2 | 398 | 11/05/2009 - 12:50 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | Homenagem à Mãe | 2 | 588 | 11/05/2009 - 02:17 | Portuguese | |
Poesia/General | Doença Maldita | 2 | 709 | 11/05/2009 - 01:04 | Portuguese | |
Poesia/General | Enfermico | 3 | 884 | 11/03/2009 - 11:43 | Portuguese | |
Poesia/General | LIBERDADE | 1 | 590 | 11/02/2009 - 15:36 | Portuguese | |
Poesia/Dedicada | POETAS | 4 | 653 | 11/02/2009 - 04:16 | Portuguese | |
Poesia/General | Eu | 1 | 645 | 11/01/2009 - 12:08 | Portuguese | |
Poesia/General | AMO-TE LOUCAMENTE | 2 | 1.017 | 11/01/2009 - 09:55 | Portuguese | |
Poesia/General | A SOMBRA | 6 | 626 | 10/31/2009 - 04:05 | Portuguese | |
Poesia/Pasión | AMOR ARDENTE | 7 | 492 | 10/30/2009 - 23:59 | Portuguese | |
Poesia/General | SOLIDÃO | 5 | 501 | 10/29/2009 - 00:57 | Portuguese | |
Poesia/Amor | PALAVRAS AO VENTO | 5 | 766 | 10/28/2009 - 23:45 | Portuguese | |
Poesia/Tristeza | PERDÃO | 5 | 502 | 10/28/2009 - 02:36 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | NÃO ME CHAMES NUNCA MAIS | 2 | 542 | 10/27/2009 - 13:07 | Portuguese | |
Poesia/Desilusión | NÃO ME CHAMES NUNCA MAIS | 1 | 622 | 10/27/2009 - 07:29 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | PEDAÇO DE NADA | 2 | 617 | 10/26/2009 - 22:40 | Portuguese | |
Poesia/Aforismo | fala baixinho | 4 | 1.260 | 10/24/2009 - 22:10 | Portuguese |
Comentarios
Re: Momentos Fingidos
Desejo:
Um Feliz Natal e um Próspero Ano 2010.
Um abraço amigo
Ângelo Melo
Re: Momentos Fingidos
LINDO SEU POEMA, GOSTEI!
NÃO PENSO SER O POETA EM SUA MAIORIA FINGIDO, CASO EXISTA ESTE FINGIMENTO, SÃO DE POUCOS E NÃO POSSO AFIRMAR!
ACHO QUE TEM TANTOS TEMAS PARA SEREM ABORDADOS, PORQUE FINGIR, QUAL A VANTAGEM; O QUE PODE HAVER, AI ATÉ CONCORDO, É O POETA DESEJAR TANTO ALGO, E CRIAR UMA IMAGEM DESEJADA,(EXEMPLO UMAMULER FANTASIA) MAS ISSO PENSO, NÃO É FINGIMENTO!
PODEM SIM HAVER, COMO NA VIDA REAL DAS PESSOAS COMUNS, QUE SÃO MENTIROSAS, NÃO VAI AQUI DEPRECIAÇÃO, (AQUÊLES MENTIROSOS), MAS ISSO É UM DESVIO COMPORTAMENTAL E NÃO UMA GENERALIZAÇÃO, O POETA PARA MIM, SIM É UM SONHADOR UM IDEALIZADOR DE SONHOS, DE EMOÇÕES, MAS NÃO UM MENTIROSO!
COM CARINHO E RESPEITO,
MarneDulinski
Re: Momentos Fingidos
Gostei imensamente. Parece um grito rímico da alma aflita.
Beijos
Tua poesia evolui à passos largos, parabéns.
Re: Momentos Fingidos
Parabéns Ricardo, simplesmente fantástico.
Um abraço amigo
Ângelo
Re: Momentos Fingidos
Ricardo,
Um poema para ti de Fernando Pessoa
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Lindo o teu poema, tão belo quanto.
Abç :-)
Re: Momentos Fingidos
Momentos fingidos vs eterna realidade.
Muito bonito!
Abraço
Re: Momentos Fingidos
Destaco:
"Pois escrever é fingir"
Uma questão bastante discutida.
Será que mesmo fingindo, está o poeta a colocar pelo menos alguns indícios de sua realidade?
Deixo para reflexão.
Um abraço,
REF