A Barca de Caronte

Nessa pálida meia-luz
o barqueiro me conduz
ao falso brilho que reluz,
qual juventude que o Tempo reduz.

E a barca segue
sem rumo a vista.
Não há quem lhe resista,
como ao canto da Sereia facista.

Seguem, rio, barco e a vida.
Água arrependida,
latrina escondida.

Nas margens, almas conhecidas
acenam em despedida.
São coisas do pós vida.

Submited by

Sábado, Diciembre 19, 2009 - 22:27

Poesia :

Sin votos aún

fabiovillela

Imagen de fabiovillela
Desconectado
Título: Moderador Poesia
Last seen: Hace 8 años 6 días
Integró: 05/07/2009
Posts:
Points: 6158

Comentarios

Imagen de FlaviaAssaife

Re: A Barca de Caronte

Fábio,

E quantas coisas ainda deem estar escondidas nesta barca...

Bjs

Imagen de RobertoEstevesdaFonseca

Re: A Barca de Caronte

Ótimo poema.

Grande abraço,
REF

Imagen de MarneDulinski

Re: A Barca de Creonte

LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
MarneDulinski

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of fabiovillela

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/General Bruxas 2 2.519 07/14/2009 - 14:56 Portuguese
Poesia/General Por quem 1 3.293 07/12/2009 - 21:19 Portuguese
Poesia/Tristeza Outono 2 2.278 07/09/2009 - 19:26 Portuguese
Poesia/Dedicada Isabel 1 3.817 07/08/2009 - 13:08 Portuguese
Poesia/Aforismo "Vivere Est" 2 2.879 07/07/2009 - 18:57 Portuguese
Poesia/General Foto 1 2.808 07/04/2009 - 22:41 Portuguese