O diabete
Meu açúcar aumentou,
Chegou botando pra quebrar,
O diabete chegou,
Sem ao menos avisar,
Agora o meu corpo mudou,
Tudo me faz cançar.
Todo dia insulina,
Quando não clibenclamida,
Para espantar as neblinas,
Em minhas vistas surgidas,
Se não tomo, a minha auto-estima,
Fica um tanto reprimida.
Agora o após sexo,
É trator sobre mim,
Sinto-me o resto, dos restos, dos restos...
Ou o fim, do fim, do fim...
Detesto, detesto, detesto...
Está assim, está assim, está assim...
Cocadinha baiana,
Não pode mais,
E o doce de banana,
Ficou para traz,
E aquele caldo de cana,
O deixarei, se eu for capaz,
Cerveja agora é sonífero para mim,
Basta uma eu tomar,
Para eu já querer dormir,
E é duro depois levantar,
Já não posso me divertir,
Eu não sei aonde isso vai dá.
Agora cultivo jiló,
No fundo do meu quintal,
Acho que não há nada melhor,
É amargo e não me faz mal,
Peço que de mim não tenham dó,
Pois eu já estou ficando legal.
Só preciso um pouco mais de tempo,
Para lidar com a situação,
Ganhando mais conhecimentos,
Para ter essa dita nas mãos,
Logo, logo ela será só lembranças de um vento,
Que passou meio a um furacão.
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Comentarios
Re: O diabete
LINDO POEMA, E EM ESPECIAL SUA SERENIDADE, PARA ENFRENTAR ESSA SITUAÇÃO, QUE É CONTROLÁVEL, SEGUNDO A LITERATURA!
UM FORTE ABRAÇO,
Marne