Meu Sepulcro

Aqui jaz a pureza e a inocência de um menino

Sepultado nas dores e angustias deste mundo

Condenado pelos erros de seus ancestrais

Que a solidão me sirva de abrigo

Neste canto lúgubre e maldito...

Semeei em minha vida apenas trevas

Condenado aos meus sonhos e ilusões

Encarcerando a minh’alma a insensatez

Apenas à noite hoje és a minha companhia

Neste meu caminho que é a dor e a solidão...

Negrejado pelas torpes asas do destino

Sinto chegar à hora do não ser de minha vida

Coberto apenas por um manto de incertezas

Hoje sou apenas mais uma alma de luto

Amaldiçoada percorrendo a este maldito trilho de ilusões...

Deixe-me apenas repousar em meu sepulcro

Das dores e angustias deste mundo...

Já que desta nefanda vida nada tive

Que a morte me sirva de alento

A 7 palmos que eu enfim encontre a minha paz.

Felix Ribas

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Martes, Enero 26, 2010 - 14:40

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