Meu Sepulcro
Aqui jaz a pureza e a inocência de um menino
Sepultado nas dores e angustias deste mundo
Condenado pelos erros de seus ancestrais
Que a solidão me sirva de abrigo
Neste canto lúgubre e maldito...
Semeei em minha vida apenas trevas
Condenado aos meus sonhos e ilusões
Encarcerando a minh’alma a insensatez
Apenas à noite hoje és a minha companhia
Neste meu caminho que é a dor e a solidão...
Negrejado pelas torpes asas do destino
Sinto chegar à hora do não ser de minha vida
Coberto apenas por um manto de incertezas
Hoje sou apenas mais uma alma de luto
Amaldiçoada percorrendo a este maldito trilho de ilusões...
Deixe-me apenas repousar em meu sepulcro
Das dores e angustias deste mundo...
Já que desta nefanda vida nada tive
Que a morte me sirva de alento
A 7 palmos que eu enfim encontre a minha paz.
Felix Ribas
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