Glosa ao Amor que arde sem se ver
“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente;”
é um pressentimento inconstante,
é calor que arrefece sem se crer.
é um mal me quer bem me quer,
é ser maior sentindo-se diminuído,
é nunca estar só mesmo sozinho,
é um vencer que ganha em temer
é um torpor da alma consentido,
é a medalha de oiro da tormenta,
é um duelo do querer convencido
Que é amor que dobra e atormenta,
Se não ardor pro eterno mal-amado,
Solidão partilhada qu´ nada ´crescenta?
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Lunes, Febrero 15, 2010 - 16:18
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Comentarios
Re: Glosa ao Amor que arde sem se ver
Parabéns pelo lindo soneto.
Gostei.
Um abraço,
Roberto
Re: Glosa ao Amor que arde sem se ver
alvarofontes!
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
Marne