A razão de ser da rosa

Uma rosa desabrochou
Uma rosa do ano, na primavera
Uma rosa com amor vingou
Uma rosa que sofre, mas ama.

Uma rosa desabrochou
Os muros de Berlim ruíram
O infinito finito ficou agora
O mar não mais lamenta

Uma rosa desabrochou
Pouco importa o que suceda
Importa nascer, e ela nasceu
Não ficar pensando como viver, mas simplesmente viver a vida...

Uma rosa desabrochou
Que os brutos riam deste ato,
O amor nasce das coisas mais singelas
Ele está presente em todas as pétalas

Uma rosa desabrocha
Na claridade da nascente,
No crepúsculo do poente
Na penumbra da noite

Um botão de rosa na minha mão
Rosa vida, com espinhos, dor e amor
Carmim, como o sangue que agita o coração
Rosa pura, perfuma o caminho, menina flor

Uma rosa eterna
Fragrâncias à distância
Elevam minh´alma sofrida
Quisera ter sempre rosas na vida...

AjAraújo, o poeta humanista, poema escrito nos anos verdes, em fevereiro de 1975.

Submited by

Martes, Febrero 16, 2010 - 12:30

Poesia :

Sin votos aún

AjAraujo

Imagen de AjAraujo
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 7 años 9 semanas
Integró: 10/29/2009
Posts:
Points: 15584

Comentarios

Imagen de AjAraujo

Uma rosa eterna Fragrâncias

Uma rosa eterna
Fragrâncias à distância
Elevam minh´alma sofrida
Quisera ter sempre rosas na vida...

.

Imagen de MarneDulinski

Re: A razão de ser da rosa

O SEU POEMA, JÁ É UMA ROSA DE LINDO!

Uma rosa eterna
Fragrâncias à distância
Elevam minh´alma sofrida
Quisera ter sempre rosas na vida...

Meus parabéns,
Marne

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of AjAraujo

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Intervención Desencanto (Manuel Bandeira) 0 2.003 08/17/2011 - 21:57 Portuguese
Poesia/Intervención Minha grande ternura (Manuel Bandeira) 0 2.447 08/17/2011 - 21:54 Portuguese
Poesia/Meditación Enquanto a chuva cai (Manuel Bandeira) 0 2.389 08/17/2011 - 21:52 Portuguese
Poesia/Intervención A morte absoluta (Manuel Bandeira) 0 3.667 08/17/2011 - 21:47 Portuguese
Poesia/Pensamientos Arte de Amar (Manuel Bandeira) 0 5.494 08/17/2011 - 21:44 Portuguese
Poesia/Desilusión Surdina (Olavo Bilac) 0 1.170 08/17/2011 - 13:28 Portuguese
Poesia/Amor O Amor e a Morte (José Régio) 0 4.478 08/17/2011 - 13:25 Portuguese
Poesia/Intervención Solidão (Pedro Homem de Mello) 0 3.106 08/17/2011 - 13:23 Portuguese
Poesia/Intervención O que eu sou... (Teixeira de Pascoaes) 0 1.803 08/17/2011 - 13:21 Portuguese
Poesia/Intervención Fim (Álvaro de Campos) 0 4.316 08/17/2011 - 13:16 Portuguese
Poesia/Meditación Memória (Carlos Drummond de Andrade) 0 1.710 08/17/2011 - 13:14 Portuguese
Poesia/Intervención A hora da partida (Sophia de Mello Breyner Andresen) 0 6.028 08/17/2011 - 13:12 Portuguese
Poesia/Intervención Canção da Partida (Cesário Verde) 0 3.214 08/17/2011 - 13:09 Portuguese
Poesia/Archivo de textos Biografia: Cora Coralina(1889-1985), poetisa brasileira, natural de Goiás. 0 13.810 08/17/2011 - 02:21 Portuguese
Poesia/Meditación Mascarados (Cora Coralina) 0 3.811 08/17/2011 - 02:12 Portuguese
Poesia/Dedicada Minha Cidade (Cora Coralina) 0 771 08/17/2011 - 02:10 Portuguese
Poesia/Dedicada Rio Vermelho (Cora Coralina) 0 953 08/17/2011 - 02:08 Portuguese
Poesia/Dedicada Bem-te-vi bem-te-vi... (Cora Coralina) 0 3.190 08/17/2011 - 02:06 Portuguese
Poesia/Meditación Todas as Vidas (Cora Coralina) 0 640 08/17/2011 - 02:04 Portuguese
Poesia/Archivo de textos Biografia: Mário Quintana (1906-1994), poeta, escritor e jornalista brasileiro. 0 10.606 08/15/2011 - 18:48 Portuguese
Poesia/Intervención Ah! Os relógios (Mário Quintana) 0 1.408 08/15/2011 - 18:38 Portuguese
Poesia/Desilusión Canção dos romances perdidos (Mário Quintana) 0 2.034 08/15/2011 - 18:35 Portuguese
Poesia/Amor Canção do amor imprevisto (Mário Quintana) 0 2.481 08/15/2011 - 18:33 Portuguese
Poesia/Amor Bilhete (Mário Quintana) 0 712 08/15/2011 - 18:30 Portuguese
Poesia/Dedicada As mãos do meu pai (Mário Quintana) 0 626 08/15/2011 - 18:28 Portuguese