NEM SONETO...
Nem o amor nos ilumina,
nem o belo nos fascina,
só o brusco nos afina,
só o fim nos origina.
Nem o certo nos aclara,
nem o conto nos embala,
só o abismo nos escala,
só o sério nos abala.
Nem o nome nos atesta,
nem o novo nos contesta,
só o velho vai a festa.
Nem a lama nos atola,
nem a fúria nos assola,
só o “fraque” usa cartola.
Este poema faz parte do meu livro "POESIFORMAS", o qual está à venda na livraria deste site, lançado pela Corpos Editora e WAF.
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Miércoles, Febrero 24, 2010 - 23:24
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Comentarios
Re: NEM SONETO...
Apreciei sobretudo
o jogo inteligente das palavras.
Um abraço, Roberto
Vóny Ferreira
Re: NEM SONETO...
Olá, Vóny.
Agradeço teu amável comentário.
Beijo,
Roberto
Re: NEM SONETO...
Lindo poema, gostei muito!
Nem a lama nos atola,
nem a fúria nos assola,
só o “fraque” usa cartola.
Meus parabéns,
Marne
Re: NEM SONETO...
Obrigado, Marne, pelo belo comentário.
Um abraço,
Roberto