NOVO TEMPO

A vinda de um novo e belo tempo
pode esconder uma verdade obscura,
pois um sublime e belo evento,
mostra em seu rosto a real feiura.

Estampidos, explosões de bombas constantes,
em contrastes luminosos por trás do edifício,
fizeram no fogo da noite, com clarões delirantes,
bêbados se fartarem de fogos de artifício.

O louco afã da alegria invade
os momentos de paz que o ano encerra,
mas os clarões, símbolo vivo da maldade,
traz a lume a lembrança da guerra.

As leves cargas dos rojões de mentira,
fazem cortejo às explosões de verdade,
pois a visão de quem está fora de mira,
jamais alcança os que viram saudade.

Este poema faz parte do meu livro "POESIFORMAS", o qual está à venda na livraria deste site, lançado pela Corpos Editora e WAF.

http://armorizzi.prosaeverso.net

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Sábado, Febrero 27, 2010 - 04:10

Poesia :

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RobertoEstevesdaFonseca

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Comentarios

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Re: NOVO TEMPO

Acorda-se bem com a vida, sim e não... tudo ou nada, dá nisto!

O servidor todo :pint: por tudo, e pronto... poesia a triplicar!

eh eh!

Carla

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Re: NOVO TEMPO

Carla,

Pois é, ele bebeu muito. ah ah... :-x e eu aproveitei e fui postando poemas. eh eh...;-)

Obrigado pelo divertido comentário.

Beijo,
Roberto

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Re: NOVO TEMPO

LINDO SEU POEMA, GOSTEI NÃO GOSTANDO!

PORQUE OS MESMOS, CAUSAM TANTAS MUTILAÇÕES E DEIXAM TRISTES SAUDADES!
Meus parabéns,
Marne

NOTA: EDITASTE ESSE POEMA, EM DUPLICATA OU TRIPLICATA!

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Re: NOVO TEMPO

Obrigado, Marne, pelo gentil comentário.

Um abraço,
Roberto

Obs: Pois é. A máquina endoidou. Ou será que fui eu que fiquei lelé-da-cuca? Não entendi nada! ehehe...

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