Algemas de amor

Sou prisioneiro sem saída
Torturado dia após dia
Réu-confesso do que sinto
Esmagado por braços quentes
Fitado por olhos incendiáveis

E todo dia
a mesma sede
a mesma fome
o mesmo doce
a mesma rede

Seguram-me ao leme
Deste amor insensato
Que me fez fraco
Porém preso ao porto
Nau que sempre procurei ancorar.

AjAraújo, o poema humanista.

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Domingo, Marzo 7, 2010 - 12:24

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AjAraujo

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Seguram-me ao leme Deste

Seguram-me ao leme
Deste amor insensato
Que me fez fraco
Porém preso ao porto
Nau que sempre procurei ancorar.

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Re: Algemas de amor

Réu-confesso do que sinto...

O tribunal dos sentidos!!!

:-)

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