Atrozes

atrozes

Estou vivendo infensos de alegrias
E este gosto, de fel, tão azedo
Em meu paladar provoca vômitos nauseantes!
Meu estomago é uma revolta de podres

Exalados cheiros asfixiantes demais
Este bálsamo tão raro e de odor único
Não é o que me deixa iracundo, não amigos!
São as mentiras de viver que se propagam

Estas sim! São minhas verdadeiras queixas
Contra essa não-existência do ser neste mundo
Será que tudo ao redor foi sempre tão podre?

Putrefato intestino que segregam mazelas
Miséria! Onde florescem vidas? Arre! Estou cansado!
Muito deprimido nesta condiçãolamentável,desgastante!
(20/04/08)

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Domingo, Marzo 14, 2010 - 01:55

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Dav-Rodrigues

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Comentarios

Imagen de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Atrozes

Parabéns pelo belo poema.

Gostei.

Um abraço,
Roberto

Imagen de Henrique

Re: Atrozes

As insígnias da tristeza que só o poeta abraça!

:-)

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