MUNDO DEMENTE
Da janela fechada,
“vejo” o som da noite,
da cidade “reluzente”;
são ruídos do aço tangente,
tal qual ranger de dentes,
assaz estridente,
delírio pungente,
a ruir meus tímpanos, ouvidos,
e a procurar espaço,
no bagaço,
ferindo gente,
que passa em frente,
assim tão crente;
a dor de um mundo ferido,
que hoje jaz morrido,
sofrido, sem alarido... perdido
pela força da voz decadente, pendente,
em um mundo de gente,
que passa imprudente, ausente,
é o fim para quem, ao menos, sente,
e chora, e dorme...
sob um mundo
mais que carente,
descrente, “livre”, impotente;
e continua para quem se vale...
de tudo que se apresente,
seja decente
ou incoerente...
literalmente,
não há quem aguente!
A vida passa e o fruto não fica; “ó vida rica!”
Submited by
Lunes, Marzo 22, 2010 - 02:59
Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1516 reads
Add comment
Inicie sesión para enviar comentarios
other contents of RobertoEstevesdaFonseca
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Tristeza | Desenho Eterno | 4 | 1.837 | 08/27/2009 - 06:40 | Portuguese |
Comentarios
Re: MUNDO DEMENTE
e continua para quem se vale...
de tudo que se apresente,
seja decente
ou incoerente...
literalmente,
não há quem aguente!
E digo não há quem me aguente
Nâo me aguento
Me suporto
Te admiro
Te suportamos
Amei
Te me suportei
BJS com muito carinho
Se suportarmos
Re: MUNDO DEMENTE
Obrigado pelo lindo e gentil comentário.
Bjs,
Roberto
Re: MUNDO DEMENTE
Faço minhas as suas palavras, não com o mesmo talento, é claro, mas a sua verdade também é a minha. Abraços
Re: MUNDO DEMENTE
Obrigado, cara amiga, pelas amáveis palavras.
Um abraço,
Roberto