ARLEQUIM

Aquelas palavras outrora ditas,
aos olhos de um olhar refeito,
resvalam nos becos e avenidas,
não se acham cantigas perdidas
nem tão pouco um par perfeito.

Abrem-se as janelas restritas
a um belo e luxuriante jardim.
Prevalecem amores no canteiro…
O cheiro… Murcham paixões primeiro
muito antes de se deparar o fim.

Ouvem-se almas benditas,
mal digerido o falado nim.
Riem o Rei e toda a Corte,
foi eleita a Rainha consorte!,
chora para si o Arlequim.

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Lunes, Abril 5, 2010 - 23:59

Poesia :

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Patrícia Taz

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Comentarios

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Re: ARLEQUIM

Bom poema!!!

:-)

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Re: ARLEQUIM

Henrique,

Obrigado por procurares e leres a minha poesia, :-)

Bjo.
PaTaz

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Re: ARLEQUIM

Um Arlequim sincero e triste.
Testemunho de um amor perdido

Ouvem-se almas benditas,
mal digerido o falado nim.
Riem o Rei e toda a Corte,
foi eleita a Rainha consorte!,

lirico, forte, bom!

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Re: ARLEQUIM

...
Paixão desvanecida.
O amor... O inominável
não é uma causa perdida.

(Depois falamos em off).

Bjos.

Imagen de mariamateus

Re: ARLEQUIM

PaTaz

Muito bom texto

Gostei, de ler! :-)

Bjo

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Re: ARLEQUIM

Olá Maria!

Confesso que já tinha saudades de entrar em contacto convosco, :-)

E tu, claro, és a primeira a saltar da primeira e me aplaudes.

Bjos.

PaTaz

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Re: ARLEQUIM

Linda poesia, amores não se encontram em ruas ou vielas; em jardins encantadoes amores são aranjados, mas a paixão acaba muito antes do amor findar.
E o apaixonado ferido, chora, pois pobre Arlequim bobo da corte se transforma.
Adorei.

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Re: ARLEQUIM

Maria,

Como tão bem me lês...

Bjo.

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