Morro do Bumba: atol da morte
Astros errantes,
cometas, asteróides,
povos nômades
Corpos celestes,
estrelas cadentes,
plêiades
Corpos terrestres,
estrelas carentes
"morrestres"
Astros errantes
soterrados seres
abandonados lares
Que tragédia une
o céu e a terra,
o universo e o barranco?
No Morro do Bumba,
a omissão gerou favela-bomba
criada encima do aterro sanitário!
Quem pagará o pesar
de tantas vidas em questão,
de tantas mortes evitáveis?
AjAraújo, o poeta humanista, refletindo sobre a natureza etérea e a finitude do homem abreviada pela irresponsabilidade e omissão, agravada pela questão social e urbana da falta de moradias com decência e dignidade para nossa gente pobre. Escrito em abril de 2010.
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Jueves, Abril 8, 2010 - 22:49
Poesia :
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Comentarios
Re: Morro do Bumba: atol da morte
As emoções são a realidade da escrita! :-)