Balalaika Amarela
O poema de Maiakóvsky,
no verso do retrato
é como um contrato
em que partes distintas
resgatam utopias extintas.
Cantou o Poeta
o sonho de todo esteta,
que escreve e vislumbra
a liberdade que deslumbra
no fim da cinza penumbra.
Amarela a blusa que entardece,
rebrota o verde que enternece
e em todos os caminhos
só se vê os ex sozinhos.
É chegado o novo tempo
e que caia o sangue
da tirana exangue.
Que todos se renovem,
que do manjar, todos provem
junto com a vodka aguardente
que espanta o tédio que mata gente.
Em celebração aos noventa anos do falecimento do Poeta Maiakóvsky.
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Sábado, Abril 10, 2010 - 20:58
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Comentarios
Re: Balalaika Amarela
Bem lembrado o poeta e a balalaika...
Mas nessa altura da minha vida meu rim agradece a sua falta ou a reclama...
Abraços
Susan