A QUEDA DOS IMORAIS

A queda dos falsos Imorais
Seres outrora Imortais
Seres de orgulho e maldade
Sem a minima ponta de piedade

Cai a queda,na longa meta

Reflexivos e suaves tentadores
de corpos estranhos, conhecedores
Falsas modéstias e longas dores
usurpação da real tentação
senhores da minha divagação

Cai a ânsia, na rápida reta

Polvos de dedos lânguidos e curtos
durante a noite, no meu corpo,obtusos
palmilham-me em silêncio, sem receio
na arte de fazerem de mim, recreio

Cai a ciência, numa triste demência.

Aquiles de calcanhar de dor
Homem de puro rancor
acima de tudo abusador,
esse silêncio na noite, perturbador

Cai a vontade, numa triste ciência!

Deixa o silêncio do longo anoitecer
cair em nós, e o corpo me esquecer
parte do resto, o odio a derreter
até mais logo, até ao amnhecer.

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Domingo, Abril 18, 2010 - 10:37

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Comentarios

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Re: A QUEDA DOS IMORAIS

Cai a ânsia, na rápida reta

Polvos de dedos lânguidos e curtos
durante a noite, no meu corpo,obtusos
palmilham-me em silêncio, sem receio
na arte de fazerem de mim, recreio

Cai a ciência, numa triste demência.

Espectacular!!!

:-)

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Re: A QUEDA DOS IMORAIS

Belo poema, forte como é teu timbre

Gostei muito de ler

Bj
Nuno

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