Sono Primeiro
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Miércoles, Abril 21, 2010 - 00:23
Poesia :
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Comentarios
Re: Sono Primeiro
xoxo
Re: Sono Primeiro
Nova leitura... Muito bom
Re: Sono Primeiro
Um poema que prima por evidenciar
o sentimento de "interdição".
A vida que não se realiza no eu-nulo
"Vejo o Zero"
A incapacidade de viver em satisfação com o próprio ego
"Esqueço-me
Suspendo-me
Evito-me"
É ideal para uma análise interdisciplinar entre as diciplinas literatura, psicologia e psicanálise.
É excelente para uma analogia a respeito do comportamento, da escravidão do homem no tempo.
Reflete, pois, a nossa cronicidade, o nosso estresse e a falta de espectativa de mudanças.
Uma primorosa obra literária.
Re: Sono Primeiro
Exelente poesia.
Abraço
Re: Sono Primeiro
Agradeço os comentários.
Um abraço a todos!
Re: Sono Primeiro
mais uma maravilha
um abraço
cs
ps:favorito
Re: Sono Primeiro
"Agarrado à cabeça como a chuva
à janela o sono primeiro
sobe-me por fora"
A chuva pensa q o vidro, por ser transparente, é da sua espécie, então tenta abraça-lo, mas o vidro é um muro imóvel e frio q não sabe abraçar a chuva fluída, nem a reconhece como igual, e a chuva morre deslizando em sangue de agua por ele, a descobrir q o vidro, tal como o sono inquieto, não traz conforto, está para o descanso e restauro, como o vidro está para a chuva...
Belo poema Ex!
Cheio de metáforas inteligentes e de sensibilidade inquieta à flor na pele na desesperança, cansaço e tristeza do poeta, âs vezes cansamos-nos de correr, suspendemos, adiamos a corrida, por falta de metas, ou cansaço das pernas da alma... O importante é termos coragem de abrandar, reflectir, recarregar baterias e voltar em plena força!
Beijinho grande, grande em ti!
Inês
Re: Sono Primeiro
"deixo-me ao embalo
do dia
em que não me julgo"
Uma maravilha poética, zero contados no ardume da boca no fundo das horas!
Uma insónia de corpos nus!!!
:-)