eutro-doxa
Eita espaço este curto que caminho
Trilha sem discurso, sem curso
Estrofe indigesta... onde caem minhas tristezas
São travadas ânsias as que agora insulto
Fico breve... sinto o delírio corrupto
Que zangado estou... mas, sem destino
Não vou além de mim mesmo, estou sorrindo
Grito adentro no apanhado de inconstância
Fino tempo, distúrbio, trêmula esperança
Arrepio meu. Cadê o céu... o breu me espanca
Tenho medo das distâncias...
Sempre me abandonam... sempre
Solo novamente...
Projetos somem... minha vida inteira
A lua devora meu faceto lobisomem
Estou a beira
Uma faca, um tiro... um gole de sicuta
Mostro meu desespero e quem escuta?
O infinito oitavo deitado,
Ritmo cárdio acelerado...
Ponto meu final sagrado...
O corpo da alma mergulhado
Meu lamaçal sacralizado
Desculpas... sou fraco e tosco
Sou monstro humano e fosco
Que eu morra... que eu me deite
Meu sono eterno é meu deleite.
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