A sopa sabia a terra
A sopa sabia a terra
Manuel e Maria, vinho e broa
lua e couve galega.
Sabia a terra
vida madrasta, cabra cega
gelo de um palmo de montanha.
Amanhã tempo de apanhar azeitona
antes que a velha se deite ilumine o santo com azeite.
A sopa era um caldo quente
bênçãos e pragas, coisas estranhas da floresta.
A vida e a morte
juntas na mesma festa.
lobo 06
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Martes, Junio 15, 2010 - 17:15
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Comentarios
Re: A sopa sabia a terra
poesia com imagens da nossa terra
com sabores da nossa terra
e com a existência do nosso mundo
e uma pressa a fugir pela floresta...digo eu!
Abraço
Re: A sopa sabia a terra
Um poema que sabe a terra, a tradições e crenças, a desertificaçao. Sempre muito bom ler a sua poesia
Abraço
Nuno
Re: A sopa sabia a terra
Gosto sempre de observar a tua visão real e sensível do mundo, lobo, o respeito e genuinidade com q tratas e movimentas as tuas personagens nos estranhos fios de nylon da vida e do mundo, enternecem-me e comovem-me, até as marionetas devem ser manuseadas com as mãos limpas da alma...
Beijinho em ti, lobo
Inês