elos de solidão

estendo os braços
a um abraço,
que todos os elos de solidão
não conseguem acorrentar
e liberto-te, desse teu laço.
segue-me…
vem comigo,
ao sabor da melodia
que nos guia,
para lá do horizonte
onde desagua a poesia.
lá, onde a água desta fonte
nos escorre pelos dedos
em cristalina magia.
anda…
dá-me a tua mão,
vamos até ao fim do tempo
onde se acama a poeira,
que o vento levantou
nos passos da multidão.
passos tão secos, tão surdos
como os elos da corrente
que te prende à solidão.
estendo os braços
a um abraço,
que as grades de uma prisão
não conseguem enclausurar
e resgato-te, desse teu espaço.

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Lunes, Junio 21, 2010 - 19:13

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CostaDaSilva

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Comentarios

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Re: elos de solidão

Obrigado, Giraldoff e analyra, pelos comentários e boas vindas.

Abraços

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Re: elos de solidão

Belo poema, em versos livres em rima rica e expontânea que parecem escorregar da alma. Uma bela expressão poética.
Gostei muito de ler-te.
Tentarei acompanhar-te.
Sejas bem vindo.
Grande abraço.

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