Cadáveres ambulante

Dentes podres, sem apetite,
O estômago vazio.
Vesícula inflamada
Os olhos amarelados.
Respiração difícil, sem oxigênio no sangue,
Órgãos genitais afetados
Veias em colapso.
Cicatrizes roxas
Tumores,
Dores cruciais torturam o corpo
E a mente.
Nervos à flor da pele
Temores imaginários
Fantasmas que rondam a imaginação
Insanidade.
Sem forças para lutar
Para se libertar.
Os viciados em drogas
São cadáveres ambulantes.
Não se deixe levar pelas ofertas
Pela sensação do bem-estar inicial.
É melhor viver sem elas
Do que ser um zumbi neste planeta.

Odair José
Poeta e Escritor Cacerense

http://odairpoetacacerense.blogspot.com

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Miércoles, Junio 23, 2010 - 17:33

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Odairjsilva

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Comentarios

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Re: Cadáveres ambulante

Odair bem lembrando o que as dorgas fazem , excelente poema .
Abraços
Susan

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