Matéria
E então, quando colhi
a inocência do teu corpo,
soube como morrem os anjos...
Tétrico terror
da burra unanimidade,
da falsa claridade,
da serva humildade
e da estúpida saciedade.
Paga-se o preço da uniformidade...
O que te fizeram ex-Homem?
Por que todos dormem?
Por que bebestes do Letes, ainda em vida?
Onde deixates a alma perdida
e a existência não havida?
Não te choro,
nem te deploro.
Nada mais exploro,
pois já nada tens.
Vendestes teus aléns
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Lunes, Junio 28, 2010 - 23:12
Poesia :
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Comentarios
Re: Matéria
Pai,
Tua poesia toca a alma até daqueles que a tem em escuridão.
Linda poesia.
Abraço
sua filha
Re: Matéria
Fábio, q lindo!
"E então, quando colhi
a inocência do teu corpo,
soube como morrem os anjos..."
Esta passagem esta sublime!
Todo o poema revela uma sensibilidade e beleza torneada de candura encantada!
Beijinho grande em ti!
Inês